Pau-D`Alho

Neste episódio, Regina Casé vai conversar com Mário Mantovanni, da SOS Mata Atlântica, e mostrar como uma lei pode e deve ajudar a preservar um bioma tão importante. Como foi o processo de criação dessa lei, e principalmente os problemas que essa floresta ainda enfrenta mesmo estando ‘protegida’ por lei. A árvore que vai nos guiar nesse mergulho às questões da Mata Atlântica é o Pau d’Alho, uma espécie pioneira de matas secundárias, ou seja, mais uma ‘batalhadora’ nesta luta pela conservação.

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Pau-D`Alho

guararema, ibirarema

Nome científico
Gallesia intergrifolia (Spreng.) Harms

Família
Phytolaccaceae

Características morfológicas:

Árvore de 15-30 m de altura, que exala cheiro de alho.

tronco cilíndrico, de 70-140 cm de diâmetro, de casca castanho-acinzentada.

folhas simples, elípticas, quase sempre sem pelos, com textura de couro, de 10-16 cm de comprimento por aproximadamente 7 cm de largura, sustentadas por hastes de até 3 cm de comprimento.

flores castanho-esverdeadas, cobertas por pelos, de 4 mm de comprimento por 1,5-2 mm de largura, que ressecam e se tornam rígidas e eretas quando frutificam, incrustadas nos cachos pubescentes, de até 20 cm de comprimento.

fruto do tipo sâmara, de 2-3 cm de comprimento, marrom, com asa convexa.

semente elíptica, ligeiramente achatada.

floração ocorre entre os meses de fevereiro e abril. Os frutos amadurecem no período setembro-outubro.

uso/árvore frondosa, proporciona ótima sombra, sendo muito usada na arborização rural. Pode servir ao paisagismo de parques e grandes jardins. Planta pioneira e de rápido crescimento, é ótima para reflorestamentos heterogêneos de preservação permanente.

uso/madeira moderadamente pesada, dura ao corte, de baixa resistência a organismos xilófagos. Empregada para tabuado em geral, sarrafos, para construções temporárias, caixotaria e confecção de embalagens leves.

uso/outras utilidades -

obtenção de sementes Colher os frutos da árvore, quando iniciarem a queda espontânea. Os frutos assim obtidos podem ser diretamente semeados, uma vez que a retirada da semente de seu interior é praticamente impossível.

produção de mudas Colocar os frutos para germinar em canteiros contendo substrato organo-argiloso. Mantê-los em ambiente semissombreado e irrigar duas vezes ao dia. A emergência ocorre em 10-20 dias e a taxa de germinação é superior a 80%. Transplantar as mudas para embalagens individuais quando atingirem 4-5 cm, e para o local definitivo de plantio em menos de 4 meses. O desenvolvimento das plantas no campo é rápido, alcançando facilmente 3-4 m aos 2 anos.

referêcia bibliográfica LORENZI, Harri. “Árvores Brasileiras Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil”. Vol. I. Editora Plantarum, Nova Odessa, São Paulo, 1992, p.290 | Marchioretto, M.S. 2010. Phytolaccaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro | ELIASSON, Uno H. “35A.Phytolaccaceae” in “Flora of Ecuador”, Ed. HARLING, Gunnar; ANDERSSON, Lennart. 1993: Berlings, Arlöv, Sweden, nº46.

Pau-D`Alho

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