Peroba
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Nome científico
Paratecoma peroba (Record & Mell) Kuhlm.
Família
Bigoniaceae
Características morfológicas:
Árvore de 20-40 m de altura.
tronco de 40-80 cm de diâmetro, dotado de fissuras profundas.
folhas compostas por 5 folíolos dispostos na extremidade da haste de sustentação, de 7-10 cm de comprimento, de onde saem de um mesmo ponto. Cada folíolo, fino e de forma elíptica, mede 10-20 cm de comprimento por 3-7 cm de largura.
flores brancas, tubulares e revestidas por pelos, de 2,5 cm de largura, com 2 estames salientes, e reunidas em cachos.
fruto alongado, do tipo cápsula bivalva, escavado na parte ventral, de 14-32 cm de comprimento por 16-28 mm de largura, com a casca coberta por manchas claras, dotado de várias sementes.
semente achatada, de 1,8-2 cm de comprimento, e alada, ou seja, envolta por uma membrana translúcida e seca, que expande o comprimento para 3-4 cm e a largura para 1 cm.
floração ocorre entre os meses de setembro e novembro. Os frutos amadurecem no período de setembro-outubro.
uso/árvore alta, elegante e muito ornamental, pode ser empregada no paisagismo de parque, praças e grandes jardins.
uso/madeira amarelada, moderadamente pesada, dura, de resistência regular, de boa durabilidade em condições naturais, e que não empena facilmente. Apropriada para mobiliário de luxo, revestimentos decorativos, lâminas faqueadas, esquadrias, tacos e tábuas para assoalhos, rodapés, peças torneadas, laterais de escadas, vigas, caibros e para construção naval e ferroviária em geral.
obtenção de sementes Colher da árvore os frutos, quando iniciarem a abertura espontânea. Secá-los ao sol, para completar o processo de liberação das sementes.
produção de mudas Colocar as sementes para germinar, logo que colhidas em canteiros ou embalagens individuais contendo substrato organo-argiloso. A emergência ocorre em 15-30 dias e a germinação é superior a 40%. Transplantar as mudas dos canteiros para embalagens individuais quando alcançarem 3-5 cm. As mudas ficam prontas para plantio em local definitivo em 6-8 meses. O desenvolvimento das plantas no campo é lento.
referêcia bibliográfica LORENZI, Harri. “Árvores Brasileiras Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil”. Vol. I. Editora Plantarum, Nova Odessa, São Paulo, 1992, p.42 | Lohmann, L.G. 2010. Bignoniaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro | Kuhlmann, João Geraldo. “Um novo gênero de Bignoniaceae” in “Boletim do Serviço Florestal”. Rio de Janeiro, n. 4, 1931, p. 1-5.