Cabreúva

Esse programa vai falar da Cabreúva – muito conhecida também como bálsamo, pelo perfume que exala do seu tronco. Regina Casé vai à cidade de Cabreúva, localizada na região que hoje abriga o último remanescente contínuo de Mata Atlântica do interior do Estado de São Paulo. Hoje a cabreuva está praticamente extinta naquela região, mas ainda se pode encontrar alguns exemplares na Estrada Parque Itu, uma rodovia histórica que está ajudando a salvar a floresta.

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Cabreúva

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Nome científico
Myroxylon peruiferum L.f.

Família
Fabaceae

Características morfológicas:

Árvore de 10-20 m de altura, que perde as folhas durante a floração.

tronco fissurado, de 60-80 cm de diâmetro.

folhas compostas por 9-13 folíolos, de 5-10 cm de comprimento cada.

flores brancas, de 5 pétalas, inseridas em cálices cobertos por uma penugem acetinada, dotados de 5 sulcos na forma de sino, agrupadas em cachos eretos e compridos.

fruto seco, do tipo legume, alongado, de aproximadamente 6 cm de comprimento, curvado e levemente pendente, dotado de uma única semente.

semente curvada, como uma lua crescente.

floração ocorre entre os meses de julho-setembro. Os frutos amadurecem no período de outubro-novembro.

uso/árvore ornamental pode ser empregada no paisagismo.

uso/madeira pesada, dura, de média resistência mecânica e de alta resistência ao apodrecimento. Própria para mobiliário, revestimentos decorativos, produção de peças torneadas, para a construção civil, como tábuas e tacos para assoalho, portas e janelas, batentes, caibros, ripas etc., e para obras externas, como moirões, postes, dormentes, vigas para ponte, para carrocerias, rodas de carroça etc.

uso/outras utilidades O tronco fornece, por lesão, o “bálsamo de tolu”, uma substância aromática empregada em perfumaria, de propriedades estimulante, tônica e expectorante. Todas as partes da planta são consideradas medicinais, a casca, a entrecasca, a madeira, as folhas e o óleo . Na medicina popular, utiliza-se o bálsamo como anti-séptico tópico e contra alguns parasitas da pele.

obtenção de sementes Colher os frutos da árvore, quando iniciarem a queda espontânea, ou recolhê-los do chão imediatamente depois. Os frutos são dificilmente dissociados de suas sementes, devendo ser semeados inteiros.

produção de mudas Colocar os frutos para germinar em canteiros ou em recipientes individuais contendo substrato organo-argiloso. Mantê-los em ambiente semissombreado. A emergência ocorre em 15-30 dias e a taxa de germinação é superior à 50%, geralmente. O desenvolvimento das mudas é rápido, ficando prontas para o plantio em menos de 5 meses. Já o desenvolvimento das plantas no campo é moderado, não ultrapassando 2,5 m aos 2 anos.

referêcia bibliográfica LORENZI, Harri. “Árvores Brasileiras Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil”. Vol. I. Editora Plantarum, Nova Odessa, São Paulo, 1992, p.219 | “Bálsamo” in PLANTAMED | MENDONÇA, A. R.; EFFGEN, E. M.; GHISOLFI, E. M.; BRAGANÇA, H. B. N.; MARTINS FILHO, S. “GERMINAÇÃO DE Myroxylon peruiferum L.F. ALLEMÃO EM DIFERENTES PERÍODOS DE EMBEBIÇÃO”. 2005: Universidade do Vale do Paraíba, V Encontro Latino Americano de Pós-Graduação, Ciências Agrárias, Anais de trabalhos | STRONG, Asa B. “The American flora: or history of plants and wild flowers : containing their scientific and general description, natural history, chemical and medical properties, mode of culture, propagation , &c.”. New York :Hull & Spencer,1855.

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