Sumaúma

Árvore sagrada dos maias, a “mãe da floresta”, a “escada para o céu”, neste “Um Pé de Quê?” você vai ver quais antigas lendas ainda vigoram sobre a sumaúma, a maior árvore da floresta tropical. Além disso, Regina Casé vai até o meio da Amazônia mostrar como a sumaúma é o GPS d a navegação fluvial. Esta árvore generosa que protege o ecossistema ao seu redor, que consegue se comunicar através de ruídos, que serve de moradia para quem quiser o abrigo de suas raízes, faz a gente entender porque ela é considerada divina.

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Sumaúma

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Nome científico
Ceiba pentandra (L.) Gaertn.

Família
Malvaceae

Características morfológicas:

Árvore espinhenta, de 30-40 m de altura, dotada de copa ampla e frondosa, dotada de raízes que se desenvolvem junto com o tronco, acima do solo.

tronco reto e cilíndrico, de 80-160 cm de diâmetro, de casca verde-acinzentada e revestida de espinhos.

folhas compostas por 5-7 folíolos por haste de sustentação, sem pelos, esbranquiçados na face inferior, com consistência de couro e margem serrilhada. Surgem de um ponto comum, da extremidade de uma longa haste de sustentação, de 28 cm de comprimento, parecendo dedos na palma da mão.

flores esbranquiçadas, surgem em cachos dispostos na extremidade dos ramos.

fruto seco, tipo cápsula, de aproximadamente 5 a 7 cm de diâmetro por 8 a 16 cm de comprimento, dotado de 120-175 sementes.

semente arredondadas, de cerca de 6 mm de diâmetro, envolta por uma paina.

floração ocorre entre os meses de agosto e setembro, com a árvore praticamente nua de folhagem. Os frutos amadurecem no período outubro-novembro.

uso/madeira leve, macia e de baixa durabilidade natural. Empregada na construção de embarcações, para miolo de compensados e produção de pasta celulósica.

uso/outras utilidades a pluma que envolve as sementes, denominada “kapok” é muito utilizada industrialmente para confecção de boias e salva-vidas, para enchimento de colchões e travesseiros, e como isolante térmico. Da semente extrai-se um óleo comestível usado também para a iluminação e fabrico de sabão.

obtenção de sementes Colher os frutos da árvore, quando iniciarem a abertura espontânea. Em seguida, secá-los ao sol para completar o processo de liberação das sementes. Pode-se também recolher do chão as plumas dotadas de sementes. Em todo o caso, deve-se manualmente separar as sementes das plumas.

produção de mudas Colocar as sementes para germinar em canteiros ou direto em recipientes individuais contendo substrato organo-argiloso. Mantê-los em ambiente semissombreado e irrigar diariamente. A emergência ocorre em 5-10 dias e a taxa de germinação é alta para sementes novas. Transplantar as mudas dos canteiros para embalagens individuais quando alcançarem 4-6 cm, e para o local definitivo quando estiverem com 3-4 meses. O desenvolvimento das plantas no campo é bastante rápido, atingindo facilmente 5-6 m aos 2 anos.

referêcia bibliográfica Duarte, M.C. 2010. Ceiba in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro | LORENZI, Harri. “Árvores Brasileiras Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil”. Vol. I. Editora Plantarum, Nova Odessa, São Paulo, 1992, p.60 | SOUZA, C. R. de; LIMA, R. M. B. de; AZEVEDO, C. P. de; ROSSI, L. M. B. “Sumaúma (Ceiba pentandra (L.) Gaerth)”. Documentos nº 41, dezembro de 2005, ISSN 1517-3135. Memória Técnica, Embrapa Amazônia Ocidental.

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