Jerivá

Acompanhe, neste episódio, o desenvolvimento da cidade de São Paulo à luz da palmeira Jerivá. Palmeira resistente ao frio e ao vento, habituada a áreas alagadas e muito utilizada no paisagismo urbano dessa megalópole, foi e volta a ser a paisagem do rio Jurubatuba, o rio Pinheiros, em uma travessia histórica emocionante.

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Jerivá

coqueiro-gerivá, coco-de-cachorro, baba-de-boi, coco-catarro

Nome científico
Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassm.

Família
Arecaceae

Características morfológicas:

Árvore solitária, de 10-20 m de altura.

tronco grosso, quase liso, de 35-50 cm de diâmetro.

folhas arqueadas e pendentes, reúnem-se no ápice do tronco em número de 7-15 por coroa, e medem 2,5-4,4 m de comprimento. Da haste central de cada folha, surgem 150-250 pares de estreitos folíolos verde-escuros e brilhantes, que chegam a medir 35-65 cm de comprimento por 2-3 cm de largura cada.

flores numerosas, pequenas e amareladas, brotam em cachos pendentes e ramificados, que surgem por entre as folha, medem cerca de 1,5 metro e possuem cerca de 80-280 ramos de 24-65 cm de comprimento cada. A haste de sustentação do cacho mede 40-60 cm de comprimento por 23-33 cm de largura e é protegida por uma folha grossa, de textura lenhosa e de superfície profundamente frisada na face externa.

fruto redondo, de cor amarelo-alaranjado, de 2-3 cm de comprimento, com fina polpa adocicada, fibrosa e suculenta, dotado de uma única semente.

semente redonda, protegida por um tecido lenhoso.

floração ocorre quase o ano inteiro, com maior intensidade de setembro a março. Os frutos amadurecem, principalmente, nos meses fevereiro-agosto.

uso/árvore altamente decorativa e de transplante fácil, portanto largamente utilizada na arborização de ruas e avenidas em todo o país.

uso/madeira moderadamente pesada, dura e altamente durável em água salgada. Empregada localmente no preparo de estivados sobre solos brejosos, pinguelas e trapiches em água salgada.

uso/outras utilidades os frutos, comestíveis e muito conhecidos em várias regiões do Brasil, não são empregados na produção industrial ou doméstica de geleias ou sucos. Entretanto, desempenham um importante papel no ecossistema porque são avidamente procurados pela fauna em geral.

obtenção de sementes Colher os frutos diretamente da árvore, assim que começarem a cair, ou diretamente do chão. Aconselha-se semear os frutos inteiros tão logo sejam colhidos.

produção de mudas Colocar os frutos para germinar em canteiros sombreados contendo substrato organo-argiloso. Cobri-los com palha ou saco de estopa e irrigar diariamente. A emergência é lenta, podendo demorar 3-5 meses. A taxa de germinação é superior a 60%. O desenvolvimento da planta no campo é moderado.

referêcia bibliográfica BEGNINI, Romualdo Morelatto. “O Jerivá - Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman (Arecaceae) - fenologia e interações com a fauna no Parque Municipal da Lagoa do Peri, Florianópolis, SC”. 2008: Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências | LORENZI, Harri. “Árvores Brasileiras Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil”. Vol. I. Editora Plantarum, Nova Odessa, São Paulo, 1992, p.289. | “Palmeiras no Brasil: nativas e exóticas”. Nova Odessa (SP): Plantarum, 1996, p.227 | Kobelnik, Marcelo; Cassimiro, Douglas Lopes; Dias, Diógenes dos Santos; Ribeiro, Clóvis Augusto; Crespi, Marisa Spirandeli. “THERMAL BEHAVIOR OF JERIVÁ OIL (Syagrus romanzoffiana)”. Associação Brasileira de Análise Térmica e Calorimetria – ABRATEC

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