Palmeira-Imperial

A chegada da corte portuguesa no Brasil interveio definitivamente na história do país. Fundava-se uma nação moderna, inspirada nas melhores nações europeias do século XIX, aqui na “terra das palmeiras” O mesmo bonachão Dom João VI foi o regente responsável por essa transformação. Instituiu o Banco do Brasil, a Imprensa Régia e o Real Horto - o Jardim Botânico do Rio de Janeiro – e como símbolo desse Império tropical, plantou com as próprias mãos uma árvore exótica, que para sempre seria associada à nobreza no país: a Palmeira Imperial. Conheça tudo sobre ela neste Um Pé de Quê?

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Palmeira-Imperial

palmeira-real

Nome científico
Roystonea oleracea (Jacq) O. F. Cook

Família
Arecaceae

Características morfológicas:

Árvore solitária, robusta e alta, mede entre 18 e 45 m de altura.

tronco liso, de cor esbranquiçada, diâmetro geral de 46-66 cm, mais largo em sua base. Entre o término do tronco e a parte onde nascem as folhas, há uma seção verde, mais grossa. Dentro desta seção encontra-se um palmito de mais de 2 m de comprimento.

folhas de 4,6-5,6 m de comprimento, distribuem-se acima do palmito em número de 16 a 22 por coroa, e voltam-se para o ápice da palmeira, ou pendem horizontalmente. Cada folha é composta por numerosos e estreitos folíolos, que chegam a medir 65-94 cm de comprimento por 3-5 cm de largura cada.

flores brancas e pequenas, reunidas em cachos distribuídos abaixo do palmito, e cuja haste central mede cerca de 1,5m de comprimento e a haste de sustentação 46-53 cm de comprimento.

fruto elíptico, de 1-2 cm de comprimento, arroxeado, dotado de fina casca, polpa carnuda e uma única semente.

semente elíptica, de cor verde-amarelada.

floração ocorre nos meses da Primavera e frutifica nos meses do Verão, aqui no Brasil. Em Cuba os frutos amadurecem pouco antes, no Outono do hemisfério norte, quando os pássaros migram para o sul, dispersando as sementes por outras terras.

uso/árvore de grande efeito paisagístico, é símbolo aristocrático na literatura nacional.

uso/madeira dotada de perfurações, de feixes vasculares, por onde correm água e nutrientes até a copa. Pode ser usada para construção.

uso/outras utilidades O palmito é comestível.

obtenção de sementes Colher os frutos diretamente do chão, assim que iniciarem a queda espontânea, despolpá-los e em seguida lavar as sementes em água corrente e secá-las à sombra, sem desidratá-las.

produção de mudas Distribuir as sementes em recipientes contendo substrato de areia grossa lavada e peneirada, à profundidade média de 2 cm. Irrigar diariamente até a saturação. A emergência ocorre em cerca de 4 meses, com o índice de germinação de 44% para sementes frescas. A abertura foliar ocorre por volta de 16 dias após a emergência. Mudas com 1 m já podem ser transplantadas em local definitivo. Regar abundantemente após o plantio.

referêcia bibliográfica BIODIVERSITY LIBRARY ; LORENZI, H. et al. “Palmeiras no Brasil: nativas e exóticas”. Nova Odessa (SP): Plantarum, 1996, 388 p. | NEGREIROS, Gisele de Freitas; PEREZ, Sonia Cristina Juliano Gualtieri de Andrade. “Resposta fisiológica de sementes de palmeiras ao envelhecimento acelerado”. Pesq. agropec. bras., Brasília, v. 39, n. 4, Apr. 2004 | OLIVEIRA, Ana Rosa de; TEIXEIRA, Maria Lucia França; REIS, Ricardo. “As palmeiras-imperiais do Jardim Botânico”. 2008: Dantes, Rio de Janeiro.

Palmeira-Imperial

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